quinta-feira, 20 de junho de 2013

Parte III

Um dia o celular do meu pai toca, e como sempre quem é que teve que atender? Eu, claro! Mas dessa vez foi diferente, quando eu acabei de atender, era um profeta amigo do meu pai, e foi só eu falar alô, e ele já começou a horar e dizer: “Essa semana você ira receber um telefonema que irá te deixar muito feliz, eu vejo você entrando em vários aviões, e é Deus quem vira com a profissão, você não irá pagar nada”.

Ao ouvir isso fiquei muito feliz, pois não estaria em Maringá, estaria viajando para o casamento de uma amiga minha, então no dia em que iria sair o resultado do vestibular estaria na estrada e não teria como entrar na internet para ver o resultado, meu pai teria que me ligar para dizer se havia passado ou não.

O esperado dia chegou, lá estava eu viajando, aguardando ansiosamente pelo telefonema do meu pai, e então o telefone ligou, era ele, meu pai.

- Oi pai, e ai me fala como fui?
- Não foi dessa vez.
- Mas como assim, não passei?
- Não
- Mas e a minha nota, a minha colocação ao menos foi boa ou não?
- Ah deixa isso pra lá, quando você chegar você vê.
- Não pai, por favor me fala agora.

A nota não foi muito diferente, apenas uns 10 pontos a mais, e a colocação foi pior do que o semestre passado.


Ah que tristeza! Eu estava realmente convencida de que iria passar.

Parte II

Primeiro semestre de 2011, lá estava eu fazendo cursinho; então chegou a dia da prova, três dias tensos, e no final, mais espera para poder ver o resultado. O resultado chegou, não foi dessa vez, mas ainda tinha o vestibular de inverno.

Então lá fui eu, mais uma fez fazer cursinho, porém agora com um pouco mais de conhecimento, nem tudo era tão novo, mas com certeza, tudo o que aprendi nesse semestre foi ótimo, nunca antes tive professores como aqueles, que me instigavam a estudar, e foi exatamente isso que fiz, estudava todos os dias de manha em casa, de tarde e algumas noites no cursinho, pra falar a verdade acho que nunca estudei e levei uma coisa tão a sério como estudar naquele semestre.


Mais uma vez o dia da prova chegou, lá fui eu novamente, três dias fazendo prova, e mais o tempo de espera pelo o resultado. 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Parte I

No começo estava um pouco empolgada, voltar a morar onde nasci, estar perto de meus familiares que tanto senti falta enquanto estava longe, mais alguém tempo depois toda aquela emoção de novo começo e coisas novas foi passando, e parece que ai começou a cair minha ficha.

Já fazia seis messes que estávamos aqui, e foi ai que eu comecei a perceber que as coisas realmente tinham mudado, onde estava aquela animação em busca do novo? Onde foi parar todos aqueles pensamentos de mudanças vem pra melhorar? Onde estavam as minhas amigas? Acho que isso foi uma das coisas que pegou mais forte, minhas amiga, minhas companheiras, éramos cinco – Gabriela, Juliane, Maiara, Camila e eu – compartilhávamos tudo umas coisas as outras, nos apoiávamos, vivemos momentos incríveis juntas, é claro também houve aqueles momentos de briguinhas, mas quem é que não tem, não é verdade?

Mas lá estava eu, me perguntando, onde estou? Qual foi mesmo o verdadeiro motivo pra mim ter concordado com essa ideia de mudança? O que vou fazer aqui agora? Tudo aqui é muito diferente, pra onde foram os meus amigos? Onde vou achar novos? Pensava eu, como esses nunca existirão.

Eu estava acabada, passava os dias chorando, sem saber onde ir e o que fazer, meu pai me dizia que precisava me desligar, me deligar do que passou, do passado, das meu amigos, para que assim começar a aproveitar a viver  presente, foi ele que me disse que se continuando apenas relembrando o que passou e ficasse apenas chorando iria perder a beleza que existia em viver cada dia novo.


Mesmo que para mim naquela hora nem tudo parecesse claro e o futuro não muito atraente, eu tive que decidir, decidir seguir em frente, encarar o medo do novo mundo e partir pra outra, mas não tinha a mínima ideia por onde começar, foi então que depois de algumas conversar com meus pais decidi que a melhor opção seria começar a fazer cursinho e tentar o vestibular.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Antes do início.


Nasci em Maringá e aos sete anos recebi a noticias que teríamos (Eu, minha irmã, minha mãe e meu pai) que nos mudar de cidade por causa do trabalho do meu pai. Lá estava eu, em uma nova cidade, tudo desconhecido, rua nova, casa nova, tudo novo; Bom, mais talvez isso nem me importasse muito, era ainda pequena ainda, e tinha tudo para começar a viver a vida.

O tempo foi passando, nós encontramos uma igreja para congregarmos, amigos novos, e tudo mais. Foram dez anos vivendo ali em Francisco Beltrão, passei a minha infância e adolescência dentro da igreja, trabalhando com o ministério de crianças, de dança, de adolescentes, de teatro, ajudando e me envolvendo em tudo um pouco; Conheci pessoas maravilhosas e com elas vive momentos inesquecíveis que guardo comigo até hoje.


Então aconteceu, uma nova mudança, estaríamos voltando para Maringá depois de 10 anos.

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